27/11/2011

angra

HISTORIA:
Os membros são cristãos mas segundo Tim Lambesis nem todas as músicas falam sobre a temática cristã, pois abordam também experiências pessoais. As músicas revelam de forma culta as batalhas que vivem como cristãos. A banda foi formada em2000, em San DiegoCalifórnia. Logo após sua formação, a banda assinou com a gravadora Pluto Records e liberou seu primeiro álbum, "Beneath the Encasing of Ashes" em junho de 2001.
Em 2002, a banda gravou as músicas adicionais para o cd Split "As I Lay Dying/American Tragedy", lançado também pela Pluto Records. Depois de terem aumentado a popularidade, a banda assinou contrato com a Metal Blade Records em2003.
Em julho de 2003, lançaram o segundo álbum full-length da banda, "Frail Words Collapse". Sua turnê foi com bandas como: Himsa, Shadows Fall, The Black Dahlia Murder, By Nightfall, entre outras. Em junho de 2005, a banda lançou seu terceiro álbum "Shadows Are Security". Com ele conseguiram a participação no segundo palco do Ozzfest 2005.
Em maio de 2006 ambos os cds: "Beneath the Encasing of Ashes" (gravado dois meses depois que a banda entrou na Pluto Records) e o split "As I Lay Dying/American Tragedy", foram regravados e re-lançados em um CD, denominado "A Long March: The First Recordings". O álbum contém as músicas originais e as re-gravações do split e do EP.
Em 2009 fizeram seus primeiros shows no Brasil, nas cidades de Curitiba e São Paulo, pelo disco "An Ocean Between Us", além de tocarem também na Argentina, no Chile e na Colômbia, como sequëncia da "South American Tour 2009".
Em 2010 a banda lançou o álbum "The Powerless Rise", que já era esperado pelos fãs. O CD traz músicas bem trabalhadas, sem sair do estilo original da banda. As principais canções são The PlagueParallels e Anodyne Sea.
Atualmente a banda As I Lay Dying, tem o reconhecimento no estilo metalcore, e é considerada uma das melhores bandas do gênero.
A banda é formada por cristãos. As letras demonstram, de maneira culta, as batalhas, os problemas e suas perspectivas como cristãos, porém, segundo Tim Lambesis, nem todas as letras se encaixam plenamente dentro do contexto da sua crença no cristianismo, pois também estão relacionadas à experiências pessoais.
Aquilo que começou como uma despretenciosa banda cristã de garagem tornou-se um verdadeiro "monster of rock" com shows concorridos onde se vê perambulando pelo backstage gente como Zack Wilde e Rob Halford, assim como tantas outra bandas que saíram da obscuridade para o brilho do reconhecimento público. O que chama a atenção para a banda é justamente o fato deles alardearem abertamente sua ideologia de vida, ou seja, o cristianismo.
A mensagem embutida em suas letras, em sua maioria do vocalista Tim Lambesis, não faz apologia de religião, mas incita as pessoas a pensarem no cerne da mensagem do Evangelho como resposta para as dores existenciais. Isso passa longe da resposta religiosa, mas algo prático que pode ser vivido dia a dia, sem as cobranças e culpas do cabresto do discurso religioso. De fato, as letras de Lambesis são do tipo "cabeça" e induzem à reflexão sobre a origem das "dores" da alma humana e dos desvios da sociedade e muitas delas realmente dariam um "nó" mental no religioso de plantão. Isso, juntamente com a comprovada competência da banda para golpear os ouvidos dos fanáticos por som extremo, fazem da banda um dos maiores conceitos do cenário. AILD é, sem dúvida, uma das bandas que mais trabalha no metal contemporâneo e isso deu muito crédito aos seus cinco álbuns de estúdio e sua indicação ao Grammy 2007 por "Melhor Performance Metal" pela sua canção "Nothing Left" do álbum An Ocean Between Us .
INTEGRANTES:

Atuais membros

26/11/2011

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in flames

BIOGRAFIA:
O núcleo dos In Flames apareceu em Gotemburgo, na Suécia, em 1990. Ainda sem um nome definitivo, a banda mudou o seu line-up algumas vezes e em agosto de 1993 gravou as primeiras músicas. Foram três canções (In Flames, Upon an Oaken Throne e Clad in Shadows) gravadas nos "Studio Fredman", e que fizeram parte de um disco promocional chamado Promo’93. Logo depois, a editora sueca Wrong Again Records acreditou que a banda prometia, e, ainda em 1993, assinaram contrato.
Assim, em dezembro de 1993, os In Flames voltaram ao "Studio Fredman" para gravar o seu primeiro álbum. O resultado foi o disco "Lunar Strain", lançado em agosto de 1994. O line-up da banda era: Jesper Stromblad (guitarras e bateria), Johan Larsson (baixo), Carl Naslund (guitarra), Mikael Stanne (vocalista) e Glenn Ljungstrom (guitarra). O disco possui 10 excelentes músicas (entre elas, estão aquelas gravadas para o disco Promo’93). Ficam claras algumas influências clássicas – como o heavy metal e o folk (estilo típico da região) – que deu ao trabalho um toque especial.
Em dezembro de 1994 a banda grava mais 4 músicas, que foram lançadas mais tarde, em setembro de 1995, num mini álbum chamado "Subterranean". Além dessas 4 novas músicas, o disco contém uma outra faixa inédita (gravada posteriormente), totalizando assim 5 músicas. Nesse mesmo ano, sai uma versão japonesa especial de "Lunar Strain", contendo algumas das faixas de Subterranen como faixas-bônus.
No final de 1995, os In Flames entram em estúdio para gravar seu segundo álbum. A banda já contava com o vocalista Anders Fridén (ex-Dark Tranquility e Ceremonial Oath), que entrara para o lugar de Mikael Stanne, (que passou de guitarrista de ritmo para vocalista nos Dark Tranquillity) e com Bjorn Gellote na bateria e Guitarra. Com isto, em 1996, é lançado o álbum "The Jester Race". É outro excelente trabalho e que é considerado por muitos o álbum mais importante de sempre na história do Death Metal melódico. Este fez aumentar o prestígio e o número de fãs da banda, e após o lançamento do álbum, a banda foi em tour ao lado de nomes como Samael, Kreator e Grip Inc.
Em outubro de 1997, os In Flames lançam um EP chamado "Black-Ash Inheritance". O atrativo principal desse lançamento é o formato do disco, que é diferente dos discos redondos tradicionais. Possuía 3 faixas de estúdio e uma outra gravada ao vivo.
Ainda em 1997, a banda volta a estúdio para gravar um novo disco. Lançado em novembro de 1997, "Whoracle" é considerado por muitos como o melhor álbum de In Flames até hoje, e também o fim de uma era. E nesse álbum foi incluida uma faixa do EP "Black-Ash Inheritance"(A Música "Gyroscope").
Logo depois da gravação de "Whoracle", Johan Larsson e Glenn Ljungstrom deixam a banda. Em seus lugares, entram Peter Iwers e Niklas Engelin. Com o novo line-up o grupo parte para uma tour de divulgação do novo disco ao lado do Dimmu Borgir (apenas na Europa), e depois vai ao Japão, onde é muito bem recebido. Mas Niklas não fica muito tempo, pois não consegue dividir o seu tempo entre os In Flames e a sua banda original, os Gardenian. Bjorn Gellote, que tocava guitarra e bateria desde o "Jester Race", passa a assumir apenas a guitarra, e Daniel Sversson (ex-Sacrilege) é convidado para a bateria.
Com este novo line-up coeso, a banda lança em 1999 um novo trabalho, chamado "Colony". E foi em suporte deste novo lançamento que a banda fez a sua primeira visita aos EUA em tour.
O sucessor de "Colony" começa a ser preparado pela banda mesmo no final da tour de divulgação deste último disco, e é lançado na metade de 2000. "Clayman" é bastante elogiado pela imprensa, e os In Flames escrevem definitivamente o seu nome na lista de bandas de metal mais importantes da década de 90. O seu estilo bastante particular continua a arrecadar cada vez mais fãs, sejam estes originalmente fãs de metal extremo ou das vertentes mais acessíveis do metal, inclusive com o seu som agora mais modernizado que começa a atrair fãs de Metalcore.
No final da bem sucedida tour de "Clayman", a banda resolveu lançar um álbum ao vivo, "Tokyo Showdown".
Após dois anos, a banda entrou em estúdio para gravar seu 6º álbum, "Reroute To Remain", desta vez com Daniel Bergstrand como produtor. Muito diferente dos trabalhos anteriores, o álbum dividiu opiniões entre os fãs. Outra tour foi iniciada, passando pela América do Norte, Japão, Wacken Open Air em 2003 e vários outros festivais, mostrando o crescimento de popularidade dos In Flames. A banda ainda gravou um EP, intulado Trigger.
Em 2004, após quase dois anos em tour de divulgação de Reroute to Remain, a banda entra novamente em estúdio para gravar "Soundtrack To your Escape", novamente com Daniel Bergstrand produzindo. As opinões dividiram-se duma forma muito controversa neste álbum, para uns era o fim da banda, para outros, o início de uma nova era. O estilo do In Flames após uma modernizada, se compara ao Nu Metal. Essa mudança de estilo decepcionou muitos dos fãs antigos, mas ao mesmo tempo atraiu muitos novos. No final da tour de "Sountrack to your Escape", a banda começa a trabalhar em novo material, e entra em estúdio uns meses mais tarde para gravar o seu sucessor, de seu nome, "Come Clarity".
Em 2005, foi lançado um DVD intitulado "Used and Abused...In Live We Trust".
"Come Clarity", foi lançado somente em 2006 devido à problemas de lançamento com a editora. Este marcou o regresso das harmonias de guitarra e dos solos ao som da banda. Em 2008, foi lançado o álbum "A Sense of Purpose", e mais tarde lançaram o EP intitulado "The Mirror's Truth".

INTEGRANTES:

Membros


Ex-membros


Vocais


Guitarras


Baixo


Bateria

PINK FLOYD


Em 1966 o rock and roll já não era mais o mesmo da década de 50. As músicas descompromissadas, arranjos simples e letras bobas sobre amor, garotas e carros estavam dando lugar a algo mais elaborado.
Os Beatles já haviam abandonado as baladinhas adolescente e compunham trilhas sonoras para viagens de ácido. No auge do verão do amor as letras políticas de Bob Dylan eram os lemas da campanha contra a guerra do Vietnã e faziam parecer irresponsável a música executada apenas com propósito de diversão. As letras românticas dos primeiros tempos começavam a dar lugar ao lema sexo,drogas e rock and roll.
Neste cenário de mudanças rápidas começou a surgir o movimento chamado de rock progressivo (ou progressista), marcado por letras profundas, músicas relacionadas entre si, arranjos complexos, instrumentos exóticos e acima de tudo muito experimentalismo. O que mais caracterizava o rock progressivo era a tentativa de não se prender a nenhum estilo ou regra predeterminado. Há controvérsias sobre qual teria sido o marco inicial do movimento progressivo. Alguns afirmam terem sido os Beatles, com o disco Sgt Peppers, os primeiros a abordarem o rock como algo mais além de simples diversão. A maioria, porém, aponta o Pink Floyd, com seu álbum Piper at Gates Of Dawn como o precursor do movimento.
O embrião do que viria a ser uma das mais influentes bandas da história foi o grupo Sigma 6, formado por Roger Waters, Rick Wright e Nick Mason, na época alunos da Faculdade de Arquitetura de Cambridge. Como é comum a toda banda iniciante, o estilo ainda não era definido, variando do rock ao folk, e as mudanças de formação eram constantes, assim como as mudanças no nome da banda (Abdabs e T-Sets). A grande virada da banda ocorreu quando se juntou a ela Roger "Syd" Barret, que havia estudado com Roger Waters na Cambridge High Scholl. Foi de Barrett a idéia do nome Pink Floyd Sound, mais tarde abreviado para Pink Floyd (o nome era uma homenagem aos blues-men Pink Anderson e Floyd Council, influências de Syd).
Syd Barrett era muito mais do que apenas músico. Movido por inspiração e LSD Syd era compositor, poeta, pintor e artista performático. Planejados e comandados por ele os shows do Pink Floyd eram muito mais do que apenas espetáculos sonoros. Usando truques simples de luz e projeção de slides o Pink Floyd  tentava reproduzir em palco os efeitos de viagens de ácido e segundo muitos conseguia. Os shows iniciais dirigidos a um público underground composto de poetas e ativistas políticos rapidamente chamou a atenção da indústria musical. O Pink Floyd ajudava a inaugurar o rock experimental e cunhava o termo psicodelismo para definir o seu estilo de música.
O grupo é logo contratado por uma pequena gravadora, a Thompson Records, e grava um single com as músicas Lucy Leaves e I'm a King Bee, que teve uma excelente aceitação. Os apreciadores do Floyd não eram mais apenas fãs de sua música e passavam aos poucos a ser como que seguidores de uma doutrina, seguindo a banda aonde quer que ela fosse. A EMI, que havia a poucos meses classificado o trabalho da banda de "experimental demais", rapidamente os contratou. A banda começou no estúdio Abbey Road a gravação de seu primeiro álbum. Curiosamente, no mesmo estúdio e na mesma época os Beatles gravavam o disco Sgt Peppers. Nos corredores do estúdio foram compartilhadas drogas e opiniões musicais. Os discos resultantes, Sgt Peppers, dos Beatles, e The Pipers At Gates of Dawn, disputam entre si o título de marco da estréia do rock como obra de arte.
O sucesso do disco de estréia é atribuido principalmente à mente genial de Syd Barret, responsável pelos arranjos de estrutura indefinida, cheio de nuances e completamente imprevisíveis. A linha que limitava a genialidade e a loucura de Syd Barrett porém se tornava mais tênue a cada momento. Problemas mentais provenientes de uma infância conturbada se agravaram em virtude do uso excessivo de alucinógenos e Syd Barrett começou a apresentar um comportamento algumas vezes esquizofrênico e algumas vezes alienado. A situação se agravou até o ponto em que Syd Barret não conseguia mais tocar ou compor e se limitava no palco a tocar um único acorde e olhar para um ponto perdido no espaço. Foi convidado para preencher o espaço na banda o vocalista e guitarrista David Gilmour, antigo companheiro de escola de Roger Waters e Syd Barret.
Com Syd Barrett ainda oficialmente na banda embora não mais participasse dela ativamente, foi lançado o álbum Saucerful of Secrets. Ao contrário do que se podia esperar, apesar de não contar com a participação integral de seu criador e principal articulador, o Pink Floyd se sai muito bem. Aos poucos Syd Barrett é deixado de lado até ser definitivamente desligado da banda. Esquecido, Syd levou desde então uma vida comum, morando com a mãe e se dedicando a hobies como pintura e jardinagem.
O prestígio da banda cresce nos anos seguintes com os discos Ummagumma, Atom Heart Mother e Meddle, além das trilhas sonoras para dois filmes, More e Obscured By Clouds. O comando da banda havia sido assumido aos poucos com maestria por David Gilmour, que dividia com Roger Waters a responsabilidade de compor as músicas da banda.
Em 1973 a banda grava Dark Side Of The Moon, um dos álbuns mais bem sucedidos da história, que viria a permanecer mais de 20 anos entre os mais vendidos. Com este disco o Pink Floyd  prova definitivamente que não dependia apenas do gênio de Syd Barrett e supera em todos os aspectos a obra prima que foi o primeiro disco. A EMI chegou a construir fábricas para fabricar exclusivamente este disco, que marca uma fase de trabalho conjunto e harmonia entre os membros da banda.
Segue-se Wish You Were Here, um trabalho conceitual e um verdadeiro tributo a Syd Barret. O tema da ausência é o pretexto para indiretamente homenagear e analisar o gênio louco. Curiosamente durante as gravações deste disco Syd Barret compareceu ao estúdio, gordo, sujo e careca, com uma imagem tão degenerada que custou a ser reconhecido pelos companheiros.
Animals, de 1977, inaugura a fase de protesto político-social da banda e também marca o início de um predomínio de Roger Waters sobre os outros músicos. O disco é baseado na peça teatral "A Revolução dos Bichos" de George Orwell e retrata as contradições e injustiças da sociedade capitalista.
Durante as gravações de The Wall surgem os primeiros atritos entre os membros, com Roger Waters tomando para si o controle da banda. The Wall era um tratado sobre a solidão e sobre o poder esmagador do sucesso, mas era antes de tudo uma auto-biografia do que Roger Waters se supunha ser. A obra, logo tachada de ópera-rock, seria lançada também em forma de filme.
Com o álbum The Final Cut agravam-se os problemas de relacionamento entre os membros, com Roger Waters tendo despedido Rick Wright e relegado os outros componentes da banda a pouco mais do que músicos de estúdio. Waters compôs o conceito e praticamente a totalidade das músicas, além de ter sido o responsável por todos os vocais. O álbum na realidade deveria ser um trabalho solo, mas a gravadora achou que seria mais lucrativo lança-lo como trabalho da banda.
Brigas entre os componentes restantes levaram Roger Waters em 1986 a anunciar o fim do Pink Floyd. Seguiu-se uma longa batalha judicial entre os advogados de Roger Waters e David Gilmour. A justiça decidiu que o nome da banda não pertencia a Roger Waters. Rick Wright foi trazido de volta e em 1987 foi lançado A Momentary Lapse Of Reason. Segue-se o segundo disco ao vivo da banda, Delicate Sound Of Thunder (lembrando que um dos discos Ummagumma era ao vivo)
Em 1994, num clima de volta triunfal, após alguns anos sem gravar e sem se apresentar ao vivo, a banda volta com The Divison Bell, disco que teve excelente aceitação por parte da crítica e do público. Pouco mais tarde, em 1995 é lançado Pulse, uma outra gravação ao vivo.
Is There Anybody Out There, é lançado no final de 1999, e se trata de mais um disco ao vivo, que apesar dos boatos de serem da mais recente tournê, segundo David Gilmour, é na verdade, da tournê do The Wall, gravado entre 1980/1981.
Após anos sem material novo de estúdio, o Pink Floyd 'some', deixando em aberto uma possível volta que seria aguardada por muito tempo, várias vezes anunciada mas nunca concretizada.


Em 2005, para delírio de milhares de fãs ao redor do mundo, o Pink Floyd volta a tocar ao vivo e com sua formação original (exceto Syd Barret). O show se deu, juntamente com os de muitos outros artistas, em Londres na Inglaterra, em prol da absolvição da dívida externa dos países pobres da Africa, no festival chamado "Live Aid 8", organizado pelo amigo particular de Roger e David, Bob Geldof. A banda tocou clássicos como "Wish You Where Here", "Money", "Confortably Numb" e outras. David Gilmor e Roger Waters mal trocarem olhares durante as músicas.

TORTURE SQUAD


O Torture Squad está na ativa já a um bom tempo, precisamente desde o início de 1990. O fundador da banda foi Cristiano Fusco (Guitarra) seguido por seu irmão Marcelo Fusco (Bateria) e Marcelo Dirceu (Vocal/Baixo) formando assim um Power-Trio que faziam um som thrash misturado a crossover (estilo de bandas como DRI).
Após alguns anos, precisamente em 1993, por motivos por mim desconhecidos, ambos os Marcelos saíram da banda, assim propiciando a entrada de Vitor Rodrigues assumindo os vocais, Amílcar Christofaro (Bateria), Castor (Baixo) e mais um guitarrista, Fulvio Pelli.
Um pouco depois de firmarem essa formação eles lançam a Demo Tape "A Soul In Hell" cujo som teve forte modificação adotando o estilo Thrash/Death.
Logo depois de soltarem a DT, Fulvio deixou a banda e eles então concordaram em tocar com apenas uma guitarra.
Por alguns anos o TORTURE batalhou muito fazendo diversos shows pelo Brasil e somente em 1998 depois de muitos problemas lançaram independemente seu primeiro play intitulado "Shivering" com as quatro músicas da DT anterior e três músicas inéditas.
Antes de se esgotarem as cópias prensadas, uma gravadora ate então nova chamada Destroyer Records seinteressou pelo trabalho deles e resolveu relançar o CD.
A partir dessa parceria o TORTURE começa a compor novo trabalho, e no final de 1999 é lançado o segundo play da banda intitulado "Asylum Of Shadows", um álbum excelente que recebe muitas criticas positivas, alem de ser o cd que começou a abrir "portas" para eles, a agenda de shows aumentaram consideravelmente e em outubro fizeram uma Tour pela Alemanha com a banda alemã Grin.
Já bem conhecidos, são chamados para participar do projeto "Willian Shakespeare´s Hamlet" feito pela Die Hard Records onde reuniam varias bandas do cenário Underground nacional. O TORTURE participou com a música "Mandate For Freedom".
Cada vez mais evidentes no cenário no final de 2001 eles lançam seu terceiro play intitulado "The Unholy Spell", que sem dúvida colocou o TORTURE como a principal banda de metal extremo ao lado do KRISIUN. O CD fez um sucesso brutal (em termos de Underground, claro) e muitos o consideram um dos melhores CD´s de Death Metal já feitos.
Em 2002 o TORTURE participou de grandes festivais. Foram mostrar seu som no Musikaos da TV Cultura, além de saírem com a turnê chamada "The Unholy Legion" onde tocaram por muitos lugares do Brasil.
Mas no mesmo ano eles sofrem uma baixa; Cristiano, o fundador da banda por motivos de outros projetos onde queria seguir acaba deixando o TORTURE, uma grande perda mas que não os abalou. Para o lugar do Cristiano eles chamam Mauricio Nogueira (Ex- Krisiun e In Hell), já um velho amigo. Mauricio participa de alguns shows com o Torture já antes de começarem a trabalhar em seu quarto CD.
Outras mudanças acontecem, dentre elas a gravadora. Por conta de alguns problemas acabam deixando a Destroyer Records, assinam com a Hate Storm, e por causa de novos problemas, acabam assinando com a Mutilation Records, onde teriam mais divulgação.
Entram em estúdio para a gravação do CD e em junho de 2003 lançam seu quarto play intitulado "Pandemonium", logo seguido por uma tour nacional.
Vale a pena conferir cada play desta que é sem duvida uma das melhores e mais reconhecidas bandas do cenário Underground!

SYSTEM OF A DOWN


"System of a Down". Um nome cada vez mais forte e ouvido. Ainda desconhecido do grande público pelas plagas brazucas, mas em vias de ser cultuado por americanos e europeus. Uma banda de som inclassificável, jogada nas prateleiras do tal Nu Metal (o que chega a ser ofensivo à competência do quarteto).
Banda moderna, da era da MTV, onde o som se mistura ao visual, e dessa sopa se faz um caldeirão de idéias esquisitas, inovadoras, espantosas, com uns barulhinhos eventualmente confundidos com algum defeito no disco ou no aparelho de som. Com três discos (e um E.P., além de singles) lançados, e sem deixar a peteca cair, a banda cai de boca na mídia e suscita interessantes discussões sobre sua verdadeira natureza. A esquisitice esquizofróide dá a tônica dessa história, que guarda certa semelhança com outra banda difícil de rotular: Faith No More, do carismático vocalista Mike Patton. E carisma é o que não falta ao SOAD! A presença de palco do quarteto é simplesmente fantástica, e as músicas são devidamente encenadas! Músicos, atores, artistas. Extremamente pesada quando quer, lindamente melódica do jeito que o rock gosta, uma banda americana com pitadas da Armênia, já que seus integrantes são originários daquele país. Integrada por:
Serj Tankian nos vocais (e teclados), nascido em 21/08/1967;
Daron Malakian na guitarra (e segundo vocalista), de 18/06/1975;
Shavo Odadjian no baixo (22/04/1974);
John Dolmayan na bateria (15/07/1973).
Quatro figuraças cheios de caras e bocas de rolar de rir. Lançaram os discos: System of a Down (1998), Sugar E.P (1998, com apenas sete faixas, entre versões ao vivo e versões variadas do mesmo tema), Toxicity (2001), e Steal This Album (2002), além de alguns singles.
Afora a sonoridade, destacam-se as letras, inteligentes e politizadas. Por conta desse poderoso lado punk (mais para Bad Religion que Ramones), o clip da música "Boom!", que sacaneia Bush, Saddam e cia., foi até proibido na MTV européia. Patético...
Tá, mas como surgiu a banda??? Em 1993, o vocalista Tankian, então um vendedor de softwares na cidade de Los Angeles, conhece Malakian, num estúdio, durante um ensaio. Ambos músicos, ambos de origem armênia, ambos com idéias políticas semelhantes. Enfim, nada como começar uma nova banda! Surgiu assim a "Soil", contando ainda com Odadjian como o "manager" e baixista da banda, e tendo o baterista Andranik "Andy" Khatchadurian, substituído por Dolmayan em 1995, ano em que Shavo se fixou como baixista permanente, deixando a posição de manager. Dessa forma, estava composto o grupo tal como o conhecemos hoje. Um grande mistério é o nome: Por que System of a Down, Tankian? "Vem de um poema do nosso guitarrista, Daron, chamado Victims Of A Down", explica Serj. "Ele trouxe-nos o poema, e System foi escolhido como uma palavra melhor e mais forte. O nome da banda significa um buraco cheio de gente que não é nada mais nada menos que a nossa sociedade." Serj, agora, pede às pessoas para "tirar o significado do nosso próprio nome. Significa diferentes coisas para pessoas diferentes. É essa a sua beleza. É como pintar um quadro na parede e perguntar 'O que acha?' É muito diferente a níveis pessoais e políticos. É de livre interpretação."
Há de se destacar a competência do vocalista. Além de frontman carismático, ele alterna vocais melódicos e guturais, gritados e melódicos, engraçados e soturnos, com absurda facilidade, consagrando-se tranqüilamente como um dos melhores vocalistas de rock da atualidade. Mais uma semelhança com Mike Patton... e, se o FNM coverizou o Sabbath, tocando War Pigs ao vivo, em versão antológica, o SOAD também tem em seu currículo uma releitura sabática. É Snowblind, numa versão esquizofrênica e criativa. Descontrução e reconstrução do clássico da banda que inventou o Heavy Metal.
Quanto aos trabalhos em si, a banda mantém coerência, lançando ótimos discos, sem grandes distorções de um para o outro, no que se refere à qualidade dos trabalhos. Malakian, de sua juventude, curtia Randy Rhoads e Eddie Van Halen, mas cita gente como Jerry Garcia, Carlos Santana, Jimmy Page e The Edge, como músicos que usam poucas notas para dizer muito, e confessa que muito de sua musicalidade recebe influência dos solos melódicos, com estilo árabe, de Dave Murray e Adrian Smith, guitarristas do Iron Maiden.
Defensores dos armênios (povo vítima de genocídio cometido pela Turquia, em 1915), e pouco tolerantes a guerras e violência, explodem em fúria contra os matadores legitimados pela política canhestra e demente que domina o mundo, e mesmo os Estados Unidos. Muitas das letras dizem respeito à violência política e moral de nosso tempo. Além de densas e tensas, as letras são, por vezes, de entendimento difícil, visto que não são escritas de forma tão direta quanto uma música punk tradicional, por exemplo. Mas é possível perceber a escória da sociedade em cada linha. “Humanos em todo lugar / enlatados, pessoas clichês não conseguem ousar”, sobre apatia (CUBErt); “Genocídio de uma raça inteira / levando embora todo o nosso orgulho”, obviamente sobre a Armênia (P.L.U.C.K.); “Batalhões de policiais revoltados / com beijos de balas de borracha / bastão de cortesia / serviço com sorriso”, ironizando a polícia em Deer Dance, além da já clássica “Boom!” (“Toda a vez que você solta a bomba / você mata seu Deus, seu filho nasce”), entre outras, de temáticas diversas, não se atendo apenas às guerras, claro.
Resumo da ópera: banda realmente criativa e inovadora, só de dez em dez anos. Aproveitem, pois o momento é mesmo do SOAD, um grupo que vale a pena conhecer, e que trabalha também algo que anda meio perdido no mundo do rock, hoje: contestação, preocupação social, de forma bem feita, não como mero repetidor de tendências já um tanto ultrapassadas. Metal, punk, melódica, cênica, política, sarrista.

DIMMU BORGIR



Dimmu Borgir é hoje uma das principais bandas de metal (black metal, para ser mais exato) do planeta. O nome da banda vem da palavra norueguesa Dimmuborgir, que significa "castelo negro", e é também o nome de uma formação rochosa resultante de antigas atividades vulcânicas em uma região perto do lago Myvatn, na Islândia.
A história do Dimmu Borgir começa em 1993, na Noruega, país de origem dos fundadores da banda. São eles: Shagrath (vocalista, baterista e guitarrista), Silenoz (guitarrista e vocalista) e Tjodalv (guitarrista). Logo depois, o baixista Brynjar Tristan e o tecladista Stian Aarstad se juntam a eles. Guitarras pesadas e com belos riffs, vocais cortantes e agressivos, e teclados com muita melodia e clima são os destaques do grupo. É impressionante a atmosfera que esses elementos combinados são capazes de criar, o que torna a audição de um álbum da banda uma experiência realmente notável. E apenas tendo essa experiência, o leitor terá idéia do impacto do som da banda – descrever esse impacto com palavras é realmente muito difícil.
O primeiro lançamento da banda foi um EP chamado "Inn I Evighetens Morke", que saiu em 1994 pela Necromantic Gallery Productions. Este EP fez muito sucesso no meio mais underground europeu, permanecendo, porém, pouco conhecido do grande público apreciador de metal. Esse sucesso relativo lhes rendeu um contrato com o selo No Colour Records, e por esta gravadora lançaram, no final de 1994, o disco "For All Tid". O line-up da banda nesse época era: Shagrath (bateria e vocais), Silenoz (guitarra e vocais), Tjodalv (guitarra), Tristan (baixo) e Aarstad (teclado e sintetizadores). O disco conta ainda com algumas participações especiais de artistas influentes no cenário metálico europeu. O sucesso da banda vai aos poucos aumentando, e o Dimmu Borgir vai deixando de ser conhecido apenas no círculo underground, para se tornar uma das mais promissoras bandas de black metal do mundo.
Em 1996, lançam seu segundo álbum (sem contar o EP) intitulado "Stormblast". A exemplo dos anteriores, é um excelente disco, que faz com que o Dimmu Borgir seja então reconhecido como uma das melhores bandas de black metal do mundo. Esse disco foi lançado por um outro selo, a Cacophonus Records. As músicas desse álbum mostram um Dimmu Borgir cada vez mais maduro, agressivo e melodioso. Ou seja, as virtudes que desde o começo os caracterizavam estavam cada vez mais impressionantes e, principalmente, cada vez mais harmoniosas entre si. O line-up do grupo ainda era o mesmo, com a diferença de que Shagrath agora se ocupava apenas dos vocais e guitarras, tendo a bateria ficado a cargo de Tjodalv.
Depois de uma nova troca de selo (agora Hot Records), ainda em 1996, o grupo lança o mini-álbum "Devil’s Path". A grande mudança é que agora a banda escreve suas letras em inglês, com o objetivo de atingir um público ainda maior. São apenas 4 faixas, com destaque para a que dá o título ao disco. Nesse álbum, temos duas mudanças no line-up: Aarstad não foi o responsável pelos teclados pois estava envolvido em problemas particulares (Shagrath tocou os teclados), e o baixista Nagash integra a banda, no lugar de Tristan.
Em 1997, o Dimmu Borgir assina com a Nuclear Blast, um dos principais selos de metal do mundo, e onde eles teriam a divulgação e distribuição que seus discos mereciam. Nesse mesmo ano, lançam o incrível disco "Enthrone Darkness Triumphant". A grande diferença para os discos anteriores é a belíssima produção, que ficou a cargo de Peter Tagtren (Hypocrisy, The Abyss). Não que os outros álbuns fossem mal produzidos, mas a diferença entre estes e "Enthrone..." é inegável. O som do grupo está cada vez melhor (apesar de que alguns fãs mais radicais dizerem que a banda não é mais a mesma, que amaciou o som para vender mais, etc.), e nesse disco os noruegueses nos brindam com canções avassaladores como "A Succubus in Rapture", "Mourning Palace" e a impressionante "In Death’s Embrace". A curiosidade deste álbum é que a Nuclear Blast se negou a colocar a letra da música "Tormentor of the Christians Souls" no encarte dos discos. Sobre o line-up deste álbum, a diferença é que Aarstrad estava de volta aos teclados e que um novo guitarrista havia sido adicionado – o australiano Astennu – deixando, assim, Shagrath se dedicar apenas ao vocal da banda. Essa última mudança, na época, dizia respeito apenas às apresentações ao vivo. Isso já havia acontecido antes: o guitarrista Jens Petter já tinha ajudado o Dimmu em seus shows na época do disco "Stormblast". Astennu tocaria depois no "Covenant", e atualmente é membro permanente doDimmu Borgir. Depois da turnê do álbum "Enthrone Darkness Triumphant", Tjodalv deixa a banda temporariamente (Agressor o substitui) para se dedicar um pouco à família (ele havia acabado de ganhar um filho) e Aarstad foi afastado após alguns problemas com os outros membros do conjunto. Ele passou a ser o tecladista da também norueguesa Enthral, enquanto que a nova tecladista do Dimmu Borgir passou a ser Kimberly Goss (ex-Therion). Goss também não ficou muito tempo, e em seu lugar entrou o jovem Mustis.
Em 1998, a Nuclear Blast relança o disco "For All Tid", com duas músicas bônus (vindas da primeira gravação da banda, o EP "Inn I Evighetens Morke"). Ainda em 1998, a banda lança o disco "Godless Savage Garden". Esse disco possui duas músicas inéditas, duas novas versões de músicas de álbuns anteriores, uma versão cover da música "Metal Heart", do Accept, e três músicas gravadas ao vivo.
Continuando, em 1998 a banda volta ao estúdio para gravar mais um álbum. Com a produção novamente a cargo de Peter Tagtren, "Spiritual Black Dimensions" é lançado em março de 1999. É mais um álbum maravilhoso, com o qual a banda confirma cada vez mais ser uma das melhores bandas de metal do mundo. Musti substitui muito bem Aarstrad, contribuindo com suas belas linhas de teclado. Após a gravação do álbum, Nagash resolve deixar o Dimmu Borgir para se dedicar exclusivamente à sua outra banda, o Covenant. O vocalista e baixista Simen Hestnaes, que também havia participado da gravação de "Black Spiritual Dimensions", é efetivado como membro do grupo. Pouco tempo depois, Tjodalv também deixa o Dimmu, alegando ter diferenças pessoais e profissionais com seus companheiros. Em seu lugar entra Nick Barker (ex-Cradle of Filth).
Em 2003 é lançado o "Death Cult Armageddon". E no início de 2004 Nick Baker é demitido da banda. Nick foi avisado de sua saída na segunda semana de janeiro, mas a notícia foi dada oficialmente em 10 de fevereiro. O baterista Reno substituiu Nick na tour, inclusive nos shows do Brasil, sendo logo depois substituido por um outro baterista provisório, Tony Laureano.
Ainda em 2004 Shagrath anuncia que a banda tirará férias de pelo menos dois anos longe dos palcos.